domingo, 2 de outubro de 2011

Natália - Incontrolável - Parte 1


Havia algo diferente em Natália. Seus trejeitos, seu olhar curioso, sua beleza instigante, e outros fatores faziam com que sua mãe temesse por sua segurança. Dona Aurora sabia que sua filha despertava em todos um desejo incomum, algo mais forte, quase irracional. Depois de ter flagrado a menina brincando de esconde- esconde com vários meninos da rua, e ter notados que todos eles tinham os olhos com uma expressão boba e débil, ela resolveu, ainda que com o coração partido, mandá-la para o interior, para morar com tia Adele.

Adele, irmã de Aurora, aceitou de bom grado receber Natália, mas algo em seu coração a alertava, uma sensação estranha, quase um mau presságio...

Contudo, era filha de sua irmã, e negar o auxí­lio seria maldade.

_No interior, ela poderá se desenvolver de forma mais saudável, aqui na cidade existem muitas coisas... ruins, que podem afetá-la, disse Aurora para sua irmã.

Adele ouviu e concordou de bom coração, realmente concordava com o argumento, pois tirando Natália das tendências abundantemente vulgares e pecaminosas da cidade, talvez a menina não fosse ví­tima da própria beleza e libido.

Natália concordou em passar um tempo com seus tios, entendo que sua mãe queria apenas o melhor para ela, mas em seu coração sabia que essa decisão não serviria de nada para acalmar seu enorme desejo de realizar-se como mulher.

Tio Olavo aceitou a novidade, mas estranhou a atitude de Aurora.

_Eu envio meus filhos á cidade para que eles estudem, e sua irmã envia a filha ao interior, onde as oportunidades são menores? Não concordo, mas aceito.

Natália chegou num sábado, e tio Olavo a aguardava na rodoviária. A recebeu com carinho, mas ficou constrangido ao perceber que não havia homem que conseguisse passar sem dar ao menos uma olhadinha na garota.

Ela não era encorpada, nem mirrada, ela tinha as medidas balanceadas. Não era negra nem branca, era cor de doce-de-leite. Não tinha cara de ingênua, muito menos de vagabunda, era enigmática. E tio Olavo simpatizou com ela, era a filha que não tivera, após três tentativas, onde produziu três machos bonitos e sadios.

Durante o trajeto até o sí­tio, em sua velha picape azul, Tio Olavo conversou sobre coisas menos importantes com Natália, e notou a sagacidade da menina, que se mostrava segura e habilidosa nas palavras. Mas sua experiência lhe dizia que ela realmente traria turbulências, principalmente pelo fato de ter uma beleza quase irritante, daquelas que não atraem apenas por algo visual, mas sim, algo maior, perturbador.

Natália tinha dezessete anos quando conheceu a vida tranqüila do interior. Em meio as galinhas e porcos, ao cantar dos pássaros, ela recebeu tarefas de tia Adele, que cumpria sem pestanejar, já que era a única coisa que tinha para fazer, fora a escola, em que cursava o terceiro ano. Limpar a casa pela manhã, varrer a varanda. Escola. Lavar as próprias roupas de tardinha. Igreja aos domingos. Não era o que ela sonhava para sua adolescência, mas aceitava a vida que sua mãe lhe havia oferecido. Ela não era rebelde, nem má, era uma garota, com as curiosidades e desejos comuns de qualquer pessoa.

Sua tia Adele, por mais que tentasse, não conseguia sentir a afeição comum entre tia e sobrinha. Havia algo em Natália que lhe despertava a ansiedade, o medo. Mas não a maltratava. Apenas a levava de forma séria, quase sisuda.

Tio Olavo a adorava. Procurava sempre saber como ia na escola, se tinha alguma inimizade, como estava de saúde.Natália prontamente lhe revelava qualquer problema, pois também gostava do tio.

Lá pelo meio do ano, Adele não conseguiu mais ocultar seu desconforto com relação a Natália, e explodiu aos berros na cara de Olavo, numa tarde em que Natália estava de passeio pela cachoeira com a turma da escola.

_Eu não a quero mais Olavo! Pelo amor de Deus! Eu vou mandá-la de volta para a mãe!

_Adele! Que impaciência! O que a menina lhe fez?

_A mim nada, mas não estamos cuidando para que ela não faça o que a mãe temia. Olavo, a escola já trocou de professor três vezes nesse ano! Isso nunca havia acontecido antes em nossa cidade. E o padre deu de beber até cair, sendo visto caí­do pelas calçadas! Tudo depois que ela chegou!

Olavo a olhou surpreso. A mensagem de Adele lhe parecia surreal e fantasiosa demais.

_Você parece estar delirando Adele, está sugerindo que Natália...

_Eu não sei Olavo, não sei ao certo... Agora ela começava a chorar.

_Mas essas coisas estão acontecendo, não sei se realmente houve algo, ou se esses homens apenas ficaram loucos por ela, mas...

Olavo abraçou a esposa, e temeu que ela mesma estivesse ficando louca, pois eram exageradas demais suas suspeitas.

_Adele, fique calma, não se deixe levar por algo que sua irmã lhe tenha adiantado sobre Natália. A menina é normal, acredite em mim, certo?

Adele ouviu o marido, e se acalmou um pouco.

*

Ao término do ano letivo, a casa de Olavo e Adele entrou em polvorosa, com os preparativos e ansiedade que antecipavam a chegada de seus três filhos.

Adele chegou a se esquecer completamente de suas cismas com Natália, e se permitiu ter com a garota alguns momentos mais agradáveis.

Rômulo, Renan e Renato eram os filhos de Olavo e Adele. Tinham dezoito, dezenove e vinte anos respectivamente. Rômulo terminara de concluir o terceiro ano em escola técnica, Renan terminara seu primeiro ano de faculdade de quí­mica, e Renato conseguiu finalizar aos trancos e barrancos o segundo ano de Engenharia.

Eram semelhantes em feições, mas se diferenciavam em tamanho e massa corporal formando uma escada de acordo com a ordem de idades. Além disso, tinham personalidades muito distintas. Rômulo era encantador e gentil, além de muito disciplinado. Renan era doce e tí­mido. E Renato era confiante e extrovertido, além de meio relaxado com seus afazeres.

Natália completou dezoito anos com uma festinha simples e modesta, em que estavam presentes apenas os tios e algumas amigas da escola. Sua mãe ligou para lhe dar os parabéns, mas não conseguiu dizer muitas coisas, pois começou a chorar ao ouvir a voz da filha. Aurora morria de saudades de Natália, mas tinha plena certeza de que a mantendo afastada da cidade, impediria que a filha se tornasse uma mulher largada e promí­scua.

Três dias depois do aniversário de Natália, o sí­tio foi brindado com a presença de três homens morenos, esbeltos e bem vestidos. Os filhos de Olavo e Adele chegaram falando alto, rindo e trazendo presentes, para os pais e para Natália.

No dia seguinte, após o café da manhã, Olavo, Adele, Natália e os três rapazes foram até o rio lí­mpido e cristalino que havia a alguns quilômetros do sí­tio. Os rapazes não queriam perder nenhum minuto das férias, e ansiavam pelo mergulho no rio em que tanto nadaram durante toda a infância. Lá chegando, os três irmãos e Natália não hesitaram em pular nas águas refrescantes do riozinho, e por ali ficaram nadando e conversando até que se cansaram e saí­ram da água para lanchar.

Olavo deitou-se na relva macia e tirou um cochilo, ao seu lado Adele estava sentada lendo um livro. Um pouco mais distante deles, Natália também estava deitada, a contemplar as árvores que emitiam um sussurro suave, do vento a acariciar suas folhas. De frente para Natália, estava Renato, sentado, com a sunga encharcada, revelando o grande volume de seu pênis. Ele olhava fixamente a prima que vestia um biquí­ni preto. Natália sabia que estava sendo observada. E não apenas por Renato, mas também por Rômulo, que havia voltado para o rio. Com o corpo dentro da água, Rômulo pode ocultar o pau duro de desejo pela prima. Mas a olhava meio de lado, tentando disfarçar o prazer de ver o corpo jovem e bem feito de Natália. Renato, o mais atirado, não era discreto, na verdade ele queria se fazer notar, e começou a massagear seu pau sobre a sunga enquanto olhava Natália. A garota percebeu de imediato a gracinha do primo, e afastou discretamente um lado da parte de baixo do biquí­ni, revelando a polpa macia e carnuda de sua xana. Renan sentiu o sangue queimar ao se certificar que a prima partilhava do mesmo interesse que ele. E apertou com mais força seu pau...