segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O Livro de Benjamim



Desde pequeno, ele tinha fascínio por aquele livro. Era um belo livro, muito grosso, capa dura, verde. Uma fita de aço o contornava, e na junção das extremidades da fita, um cadeado o protegia de olhares curiosos. Não possuía título, nem na capa, nem na lateral. Era um grande mistério.

Benjamim morava com os avós. Era órfão de pai e mãe, vítimas de um trágico acidente automobilístico. Por mais que insistisse com o avô, jamais obteve qualquer detalhe sobre o livro. A resposta era sempre a mesma:

_Não é coisa para gente da sua idade.

Ás vezes ficava sozinho em casa, e pegava o livro na estante. Manuseava com todo cuidado, acariciava a capa, sentia um enorme desejo de lê-lo. Chegou a tentar abri-lo com grampo, com chaves de tamanho compatível, mas jamais teve sucesso. Por fim, desistia da empreitada, e deixava o livro repousando em seu colo, enquanto imaginava as maravilhosas histórias que deveriam estar ali: Tapetes voadores, mágicos, belos campos, com centenas de pássaros falantes e um gigante que protegia um vilarejo.

Arrombar o cadeado? Sim, ele considerou fazê-lo. Mas como explicaria aos avós a quebra do cadeado? Não! Jamais. Respeitava e temia, principalmente o avô.

O tempo foi passando, e aos poucos ele foi se esquecendo do livro. Conformou-se em ler os livros que não possuíam cadeados, e os devorava. Aos dezoito anos, já tinha lido por volta de trezentos títulos, de Monteiro Lobato a Stephen King. Foi por essa época que arranjou emprego numa fábrica de vidro, e conheceu o prazer de adquirir suas coisas com seu próprio dinheiro. Logo em seguida, sua avó faleceu, e o avô por conseqüência disso, também teve sua saúde fragilizada. Benjamim passou a cuidar do avô, retribuindo todos os cuidados e educação que recebeu. O fazia com amor e dedicação, não como um fardo. Talvez por isso, por ter o coração tranqüilo em relação á sua conduta, conseguiu enfrentar bem a perda do avô menos de um ano após a morte da avó. No dia em que seu avô morreu, Benjamim estava lá, a lhe segurar as mãos. Suas últimas palavras foram:
_Benja, querido! Continue sendo esse bom rapaz. Ah, e pode ler o livro do cadeado agora, a chave está num fundo falso, atrás e a esquerda do velho armário que fica na varanda.

*

*

Benjamim esperou que se passassem alguns dias, até que se sentiu pronto para ir em busca da chave do misterioso livro. Estava tenso, e tremia da cabeça aos pés quando começou a vasculhar o fundo falso do armário da varanda. Aquele armário servira durante anos para armazenar ferramentas, brinquedos quebrados, jornais velhos, todo tipo de tranqueira.

Considerou a hipótese de ser um livro com terríveis segredos de família, e preferia não lê-lo se assim o fosse. Mas a curiosidade de anos lhe impelia a localizar a chave e desvendar de uma vez por todas o segredo do livro verde.

_E se forem horríveis contos de horror, que não me permitam dormir? Estou só em casa agora, pensava.

Sentiu a mão deslizar para dentro de um buraco no armário, tateou, e sentiu a presença fria e metálica da chave. A puxou imediatamente, receoso de haver aranhas ou escorpiões naquele esconderijo.

Olhou sorridente para a chave enferrujada, de desenho arcaico. Sentiu um misto de nostalgia com medo. Finalmente ia ler o bendito livro que tanto o fascinou na infância.

Caminhou apressadamente até a sala, e pegou o livro na estante. Enfiou a chave no cadeado, desajeitadamente, estava suando, sentia o coração acelerado.

O cadeado se abriu sem alarde, simplesmente emitiu um clic, e Benjamim abriu lentamente o livro, o folheando primeiramente, apreciando a beleza daquelas letrinhas miúdas. Depois procurou o título. Havia duas páginas totalmente em branco. Depois, o título, com letras góticas: As fábulas Eróticas.

Sorriu maliciosamente, e pensou no avô, a ler histórias eróticas. Sentiu saudades do velhinho, e sentou no sofá, para ler o livro. Virou a página e viu o título do primeiro texto:

As três porquinhas.

Benjamim riu-se, e apertou o livro com um pouco mais de força. Sentiu um formigamento nas mãos. Olhou novamente para as páginas, e não acreditou em seus próprios olhos. Suas mãos estavam agora dentro das páginas, como se o livro fosse composto de uma material etéreo, e Benjamim tinha a estranha e amedrontadora certeza de que poderia realmente adentrar ainda mais naquelas páginas. Num impulso louco, buscou mergulhar ainda mais as mãos dentro do livro, e como havia imaginado, conseguiu. Nesse instante, seu corpo pareceu tornar-se tão leve e delicado como as páginas do livro, e como se ele próprio fosse nada mais do que uma substância gasosa, ao invés de carne e ossos, deslizou para dentro do livro, como quem desliza para dentro de uma piscina.

Ao se dar conta de que estava agora em outra realidade, ficou maravilhado pela incrível sensação de ser ele mesmo, tendo todos os sentidos alertas, todo seu consciente desperto, porém em outra... dimensão.

Olhou para frente, e as viu.

Três maravilhosas mulheres, duas loiras e uma morena, de corpos exuberantes, vestindo apenas minúsculas e sensuais calcinhas brancas. Cada uma delas tinha em seus maravilhosos rostos um nariz de porco, que não passava de um apetrecho de fetiche, e Benjamim podia ver claramente o fio de nylon que prendia os suínos narizes de borracha ás cabeças das garotas.

Ele sorriu até as orelhas ao perceber que os olhos das garotas denunciavam a mais pura vontade de foder. Era fantástico demais, e ao mesmo tempo, real demais, pois não havia névoa, nem instabilidade nas coisas, como ocorre nos sonhos.

As três garotas-porquinhas se aproximaram calmamente de Benjamim, com andares sensuais e vulgares, as bocetas sendo friccionadas pelo tecido de suas calcinhas.

Benjamim não pensava em dificultar aquela maravilhosa viagem, e tratou logo de se desfazer das calças, deixando o pau já duríssimo à total disposição daquelas três garotas.
Elas a princípio apenas acariciaram seu pau, e se olharam, dado risadinhas sacanas. Benjamim pensou em dizer algo, mas teve medo de quebrar a magia daquele livro, então apenas curtiu o toque suave dos três pares de mãos que se revezavam em sentir a textura e a dureza de seu pau.

Em seguida, as três ajoelharam-se simultaneamente, e enquanto uma delas empunhava o pau, as outras duas começaram a lhe lamber, beijar, e aos poucos engolir, de forma sensual, e sempre tratando de deixar escorrer suas salivas sobre o pau teso de Benjamim.

O rapaz jogava a cabeça para trás, desacreditando o prazer imenso que sentia no momento. A sensação das bocas a lhe sugar de forma faminta era mais do que real, era tangível, pois o rapaz colocou as mãos na cabeça de uma das garotas e puxou para frente, sentindo o pau ser totalmente engolido, tocando no fundo da garganta da porquinha!

Ele gemeu alto nesse momento, e a garota emitiu um som de engasgo, recuando em seguida. Um das amiguinhas dela aproveitou a deixa para assumir aquela sessão de oral em grupo, e abocanhou o pau de Benjamim com tanta gana, que ele teve medo de gozar antes da hora.

As três revezavam-se em engolir o pau dele, enquanto acariciavam suas bocetas e gemiam, ansiosas por serem penetradas.

Num instante, estavam todas de quatro, com os rabões empinados, exibindo suculentas bocetas e apetitosos cuzinhos. A morena disse:

_Vem, Benja, Vem! Queremos saber quem tem o rabinho mais gostoso!

Perdido em meio a tantas delícias, e ao mesmo tempo embriagado de tanto tesão, Benjamim ajoelhou-se, como um olhar de cachorro vadio, babando, e começou a lamber um por um os cuzinhos apertados e piscantes das garotas-porquinhas.

O local se encheu de gemidos, e elas aos poucos começaram a se lamber também, e a chupar o pau de Benjamim enquanto ele lambia seus cus e bocetas, e os quatro corpos se uniram numa orgia deliciosa.
No meio dessa putaria toda, uma das porquinhas loiras aproveitou um momento em que o pau de Benjamim estava livre, e montou sobre ele, recebendo-o todo em sua boceta molhadíssima, e começou a rebolar, sentindo a rola a lhe esfregar cada cantinho. Benjamim urrou de prazer ao ter o pau envolvido pela quente e gulosa boceta loira. Uma das porquinhas ajudou a que cavalgava, separando bem suas nádegas com as mãos, enquanto a terceira lhe enfiava a língua no cu.

Benjamim suspendia seu corpo, tentando chegar o mais fundo possível nela, enquanto apertava forte a bunda macia e farta da porquinha que o montava.

A garota então saiu de cima dele, e deu lugar a outra porquinha loira, que preferiu deitar-se de pernas bem abertas. Benjamim posicionou-se, tonto de prazer, e levou o pau, que pingava de tão molhado até o encontro da bucetinha da segunda porquinha. Ele meteu, com força, se remexendo no meio das pernas daquela deliciosa moça, enquanto as outras duas seguravam as pernas dela. Benjamim era feroz em suas estocadas, aproveitando ao máximo aquele momento. Os gemidos ficavam cada vez mais altos.

Foi aí que a terceira, porquinha que era a morena, decidiu que era sua vez.

_Agora você vai me comer o cu, Benja!

O rapaz não teve forças para dizer nada, estava pingando suor, exausto por ter fodido já duas porquinhas, mas sentiu um arrepio ao saber que enrabaria uma delas. Era muito tesão para um homem só. A morena ficou de quatro, o cuzão melado a disposição de Benjamim, mas antes as outras duas trataram de facilitar o acesso, enchendo de dedos e cuspe o buraquinho proibido dela.

Finalmente, Benjamim apontou seu pau para o delicioso cuzinho daquela garota-porquinha, e enfiou aos poucos, e era apertado, por mais que as amigas dela o tivessem bolinado...

A sensação maravilhosa de preencher aquele cu sedento, selvagem, era grande demais, e Benjamim sentiu então a fina e deliciosa dor que vem do extremo do saco, em direção a cabeça do pau, percorrendo e queimando por onde passa, e explodiu em rajadas de gozo ainda dentro do cu da garota, deixando-o ainda mais quente e lubrificado.
Arrancou o pau de dentro dela, gemendo de prazer, e as outras duas caíram de boca no cu arrombado, que expelia a porra de Benjamim, e lamberam cada gota.

_Suas porquinhas! Berrou Benjamim, com um sorriso sarcástico no rosto, e as três o olharam de forma sacana.

Antes que ele pudesse se recompor da intensa gozada, sentiu o corpo se transformar novamente numa espécie de gás, e foi sugado para fora daquele mundo de fodas, sendo devolvido ao sofá de sua casa.

Olhou para o livro em suas mãos, e o fechou num reflexo involuntário. Por aquele dia bastava, leria outro conto no dia seguinte.

*

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